Samstag, 9. April 2011

O que ficou, ficou...O que se foi, passou...

O que ficou, ficou...
O que se foi, passou...
É a vida em movimento. Somos viajantes eternos em suas trilhas.
Parece que somos passageiros na eternidade, mas a verdade é outra: somos eternos dentro do temporário. Ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue...
Na natureza, tudo passa! O traço característico da existência é a impermanência.
As coisas mudam, sim, mesmo que você não queira. Pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de ação do nosso viver. Isso é assim mesmo!
Há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia e o anoitecer. Da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir, renascer e seguir...
Tudo passa! O que marca é a experiência adquirida.
As culpas e mágoas também passam!
No rio da vida, as águas do tempo curam tudo, pois diluem no eterno as coisas passageiras.
As coisas estranhas que aconteceram, os dramas que rolaram e as palavras que feriram também passam... se você permitir. Sim, se você se permitir notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue... mesmo que você esteja emburrada agora.
Aquele ranço antigo ou aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria fazem parte do que é temporário, mas você é eterna.
Essas emoções passam por você, mas que tal virar o jogo?
Que tal passar por elas, sem se deter, apenas tirando a experiência e seguindo na vida?
Sim, tudo passa mesmo! As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno.
Isso não é bom ou ruim; é apenas natural.
Como é natural o espírito imperecível entrar e sair dos corpos perecíveis ao longo da cadeia reencarnatória.
Como é natural seguir para frente, pois o tempo não pára e a vida segue...
(d.a)