Dienstag, 19. Juli 2011


A solidão dos meus desejos

Sempre que quero busco estar só.
A solidão me acalma, me transforma.
A tristeza que sinto é um sabor que só a mim se deve o direito de provar.
Tudo o que quero está a minha frente.
E sei que vou alcançar.
Muitas vozes ecoam na minha cabeça.
E delas não sei mais qual é a minha.
Meus desejos se confundiram.
Tudo é névoa.
Nada penso e penso em tudo.
Não quero desejos vãos...
Mas quero os desejos.
Aqueles que me sufocam... me invadem.
Como saciá-los sem perder o rumo?
Sem sair do caminho que aos meus olhos é correto?
QUERO VIVER!
Mas cada dia que passa, percebo o quanto isso é inviável.
QUERO GRITAR!
Mas a voz que está em mim
é apenas para o canto profundo e doloroso da minha alma.
Terei chance?
Talvez...
Mas por enquanto terei que viver só e presa
Numa realidade que não me permite provar a doce e viciante ilusão.
(d.a)